segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Oi Jesus, é o Zé!


Ao meio dia, um pobre velho entrava no templo e, poucos minutos depois,saía. Um dia, o sacristão pergutnou-lhe o que vinha fazer, pois havia objetos de valor no templo.
Venho orar, respondeu o velho.
Mas é estranho que você consiga orar tão depressa, disse o sacristão.
Bem, retrucou o velho, eu não sei recitar aquelas oraçõs compridas. Mas, diariamente, ao meio dia eu entro neste templo só falo: "Oi Jesus, é o Zé." Em um minuto, já estou de saída. É só uma oraçãozinha, mas tenho certeza que ele me ouve.
Alguns dias depois o Zé sofreu um acidente e foi internado num hospital. Na enfermaria, passou a exercer uma grande influência sobre todos. Os doentes mais triste se tornaram alegres, e muitas pessoas arrasadas passaram a ser ouvidas.
Disse-lhe um dia uma irmã: os outros doentes falam que foi você quem mudou tudo aqui na enfermaria. Eles dizem que você está sempre tão alegre...
É verdade, irmã, estou sempre alegre. É por causa daquela visita que recebo todo dia, me trazendo felicidade.
A irmã ficou atônita. Já notara que a cadeira encostada na cama do Zé estava sempre vazia. Ele era um velho solitário.
Que Visita? A que horas?
Diaramente, ao meio-dia, respondeu o Zé, com brilho nos olhos.
Ele vem, fica ao pé da cama, Quando olho para ele, sorri e diz:
"Oi Zé, é o Jesus."
Não importa o tamanho da oração e sim a comunhão que através dela temos com 'Deus'.

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