quinta-feira, 27 de outubro de 2016

As palavas banalizam o amor

Sim, as palavras banalizam o que o amor é, por mais que se tente explica-lo, ao fazer isso, sempre será limitado.

Explicar o que é o Amor não é uma tarefa fácil, expressá-lo já é um grande desafio, quanto mais evidenciá-lo em palavras, dura tarefa. De forma sucinta, de acordo com os exemplos na história de quem talvez amou, diríamos que o amor significa um estímulo de proteger, alimentar, abrigar; e também à carícia, ao afago, ao mimo ou ciúmes; tem haver com guardar, expandir, doar-se. O amor cristão, por exemplo, diz respeito a serviço, a colocar-se à disposição, se for preciso aceitar o sofrimento para a alegria do amado ou até do inimigo. Impressionante! O amor é um dom supremo, é grandioso, salvador, restaurador. Ainda sim, cada palavra que tente explicar o amor é simplória e nem os poemas alcançam o seu divino poder, por isso: as palavras banalizam o amor.
Sim, as palavras banalizam o que o amor é, por mais que se tente explica-lo, ao fazer isso, sempre será limitado. Nossas palavras tentam tirar da realidade o que o amor é de verdade. Duvidamos da existência do amor, mas não porque ele não exista, mas porque o que chamamos de “amor” é falso.
Nós denominamos noites avulsas de sexo como “fazer amor”, dizemos aos colegas “eu te amo” simplesmente para que se sintam bem, e falamos ao parceiro(a) “amor da minha vida” quando isso não significa muita coisa. Temos coragem de falar sobre o amor, achamos bonito usar a palavra amor como elogio, mas não temos coragem de amar. Ao invés de buscarmos atingir o elevado padrão do amor, nós rebaixamos esse padrão, e ao falar sobre o amor, nossas palavras mostram como banalizamos essa dádiva tão grandiosa.
É sensacional quando o texto bíblico diz: “Filhinhos, não amemos de palavras nem de boca, mas sim de atitudes e verdade” (1Jo 3.18). Falar de amor é lindo, mas quem sabe amar? Que possamos dizer “eu te amo” menos vezes, e quando dizer e pra quem dizer que haja atitudes de entrega, proteção e expansão, que realmente seja de verdade/atitude. Que as noites casuais e sem compromissos não sejam “noites de amor”, a palavra Amor tem compromisso.
Bom, realmente para amar tem que ter humildade e coragem. Que o Amor não seja nossas palavras banalizadas (de fato ele não é), mas que possamos ter coragem de aprender a Amar com atitudes e verdade. Afinal, nas Escrituras não temos Jesus Cristo dizendo “eu te amo”, mas gritando: “Está consumado!”. Consumado? Sim, Jesus Cristo termina ali todas as atitudes de amor, até o fim em atitudes de amor.
Por: Victor Santos (Gospel Prime).

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